NO LABIRINTO DA ALMA



Ultrapasso o silêncio no labirinto da alma

E, sem calma, vejo o que o amor nos traz,

Redemoinhos de luz na palma

Da arte insigne chamada paz...



E traduzo sonhos muito além de mim,

Rabisco estrelas no firmamento,

No afã de vê-las do começo ao fim

Da vida efêmera e do verso lento,

Universo intrépido da emoção, assim...



Disperso, pois, numa esperança

Seu coração voa e supera o mundo,

Na dimensão do amor que dança

No sentimento mais profundo

Na paz, no tempo, e na lembrança.