MINHAS PALAVRAS
(Sócrates Di Lima)
Minhas palavras não são verbetes,
Minhas palavras não são inúteis.,
Minhas palavras são balancetes.,
Da minha história de vida, em nada fúteis.
Minhas palavras são pensadas.,
São palavras, por certo arrancadas.,
Docilmente escritas e sopesadas,
Para não ferir nem, se fazer ultrajadas.
Minhas palavras são dóceis,
São poesias e canções.,
São palavras amáveis.,
Lavradas pelo coração.
Minhas palavras tem alcances.,
Buscam alma e pensamentos.,
São produzidas em romances.,
Entre os meus e tantos sentimentos.
Minhas palavras não tem idades.,
Querem tocar somente o coração.,
Mesmo que produzam saudades.,
Seu desejo é a compreensão.
Minhas palavras sussuram
Ás vezes palavras em depravação,
mas elas não assustam, murmuram
palavras de puro tesão!
São palavras ditas com o corpo insano,
mas também coma alma em encanto,
Palavras de doce acalanto,
Que faz seu eco por todo canto.
E se queres ouvir minha palavra,
Cheque cá bem perto seus ouvidos com atenção...
E se delas se fizer excitada, sê-la escrava,
E me ame com insana paixão!