Eu Pertença ao Talvez
Gosto de cidades vazias,
De pessoas tristes, talvez por simpatia,
De momentos sozinhos, onde encontro abrigo,
E poesias como minha companhia.
Uma alegria nas luzes apagadas,
Na chuva que acalma, suave ou tenebrosa,
No silêncio, onde os grilos narram
Uma orquestra sublime, uma sinfonia grandiosa.
Talvez eu pertença ao talvez,
Um eco perdido, sem começo ou final,
Um sussurro ao vento, um verso fugaz,
Entre o tudo e o nada, em busca de paz.