SONETO DA PAZ INTERIOR
Em meio ao caos, a alma busca calma,
O eco sereno que abriga os sonhos,
Tece em seu peito um sutil diadema,
Que une os seres, transcendo os tropeços tristonhos.
A paz que se abraça, não é solidão,
Mas laços sutis que o amor nos permite,
Corações entrelaçados no mesmo chão,
Como flores que, juntas, o campo admite.
Porém, há quem escolha um mundo distante,
E em refúgios frios, se esconda da luz,
Construindo muros, um ser tão errante,
A paz que é escudo, uma sombra e uma cruz.
Quero a paz que flui, que vive e se expande,
Um abraço sincero que a vida comande.
Autor: Lúcio Escobar Data: 04/01/2025