DE SONS E DE SILÊNCIOS
Uma sinfonia de pássaros
invade os ouvidos adormecidos.
Ao longe, o canto redobrado
de um galo
saúda o alvorecer.
Outro responde.
Para os lados do rio,
uma saracura repete
“três potes, três potes, três potes”.
Há um silêncio grande
de gentes e de motores.
Logo, redobram os sinos
da igrejinha da praça.
É domingo
e a paz me invade.