Sem ansiedade

Não seguro o planeta com a mão,

Não domino o passado, nem futuro,

Como o fruto quando ele tá maduro

E espalho as sementes pelo chão.

O brotinho numa nova estação

Aparece lá terra sem vaidade,

Vai crescendo com sua identidade,

Com o tempo ele vai frutificar.

Deixa o fruto no seu tempo adoçar,

Só espere, sem nem uma ansiedade.

Poeta Cupirense
Enviado por Poeta Cupirense em 09/09/2024
Código do texto: T8147503
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