Às vezes os anjos nascem das flores.

 

Em outras nascem onde todos nascem.

Espiando as paredes, as pessoas,

As luzes que se espalham pela casa.

 

O canto da mãe contente,

Que nome seu pai irá escolher,

Será nesta casa que vou viver?

 

Assobiando para a Lua

Esse anjo, pequeninha,

Preferiu caminhar, não voar,

Voar é para os passarinhos...

 

Assim, passo-a-passo

Foi regando de amor

Cada um que seguisse

O mesmo caminho.

 

Nesse caminho ela conheceu as pedras.

E crescendo, com braços fortes,

Retirou cada uma delas

E as guardou para construir o futuro.

 

E aquela anjo escolhida

Por outros anjos carentes

Hoje cultiva as sementes

Do amor plantado em sua vida.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 29/07/2024
Código do texto: T8117295
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