The Big Brother(Onze de Setembro)

THE BIG BROTHER (onze de setembro)

Gira a terra, sempre efervescente,

ódio latente lá no oriente

amor excludente, aqui, no ocidente.

Avança o mundo a um desastrado fim

nações imploram: pena de mim!

cruel e insensível o FMI.

Corruptos alardeam resultados,

corrompidos recolhendo seus fardos,

multidões mendigando algum afago.

Do meio o homem, com razão, é fruto;

deixa se levar por ser tão estulto

suplanta, assim, valores absolutos.

Gente pequena tenta se defender;

divide,bem, o que não tem.

Pena não ter o que devia!

Tirado lhe foi pelo poder.

Sempre nos fins justificando os meios

urdem-se tramas, tecem-se teias,

roubam-se postos, vidas, nenhum receio.

No fraco o punho deve bater forte,

sangrar-lhe as ventas, tirar-lhe o norte;

no fim, apenas, foi falta de sorte.

Somente quer seja seu o mundo,

do oriente ao ocidente, tudo;

quem não concorda, permaneça mudo.

Armas já tem e quer todo o petróleo

o mercado é seu, altera e controla,

humilha o resistente, sua terra assola.

Cuida que o mundo para ti já olha,

toca teus símbolos, tuas torres descola,

estude a lição, volte à escola!

Gira a terra, agora, resistente.

Ao tolo arbítrio reage qualquer gente.

Salve o planeta enquanto é tempo:

Junte-se o mundo, Oriente e Ocidente.