Há moradas
Este frio,
Deste medo,
Tomam minhas pernas,
Plumam sobre o voar de penas,
E descanso tão cedo,
De dois trios, vivendo a fios.
Se sabe então sóis seis,
Terei encorajado o conto milenar,
Neste poema são de dois
momentos que carregam nós,
A vida à morte até virar,
Um belo renascer de todos cês.
E por três vezes me levantei,
Catei os galhos de minhas asas
Grito um ciclone e arrastado transtornado,
Tempestade em cabeça vazia é tornado,
Carrega esta natureza há moradas,
Destruidor de nada, e sequer voei.