O infinito é o agora
O infinito é o agora
Podemos nos ver em Xangai
Ou em Iucatã
E o tempo que resta
É sugestão de outra rota
O que tivemos evaporou
E suas partículas interagem
Em rodeios particulares
No peito aberto de saudades
A finitude é beleza passageira
Posso reverenciar o que se vai
Desprender da romã
Finas películas desta
A intersecção da minha prosa.