Chuva...
A chuva doce a cair no telhado,
Irriga o já senil ventre abençoado,
Da terra; a mãe pátria amada.
Os seus sons melodiosos e aconchegantes,
Despertam o intrépido amor,
E a sagaz paixão.
Eles prefiguram-se no agente sorrateiro da benquista emoção,
Num palpitar descompassado do coração,
A deixar o peito alvoroçado.
Chuva calma e encantada,
Mensageira da vida,
Seus pingos são como esperança cativa,
A inundar nossa imaginação.