Chuva...

A chuva doce a cair no telhado,

Irriga o já senil ventre abençoado,

Da terra; a mãe pátria amada.

Os seus sons melodiosos e aconchegantes,

Despertam o intrépido amor,

E a sagaz paixão.

Eles prefiguram-se no agente sorrateiro da benquista emoção,

Num palpitar descompassado do coração,

A deixar o peito alvoroçado.

Chuva calma e encantada,

Mensageira da vida,

Seus pingos são como esperança cativa,

A inundar nossa imaginação.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 27/07/2023
Código do texto: T7847626
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