Fim de tarde.
No horizonte o sol se despede,
Pintando o céu em tons de fogo e ouro,
O fim de tarde surge, lento e suave,
Envolvendo tudo em seu encanto sedutor.
As sombras se estendem pelo cenário,
Dando um tom melancólico ao ar,
Enquanto o sol se põe, solitário,
O fim de tarde começa a se revelar.
A brisa leve acaricia o rosto,
Transportando suspiros e memórias,
O céu se transforma num imenso postal,
E a natureza brinda suas glórias.
Os pássaros, em suas serenatas,
Cantam canções de adeus ao dia,
E no horizonte, as cores se desvanecem,
Anunciando a chegada da noite fria.
No fim de tarde, a quietude prevalece,
Um momento de pausa e reflexão,
O tempo parece parar, como que a prece,
Embelezando a transição.
E assim, o fim de tarde nos presenteia,
Com a magia do seu último suspiro,
Nos lembrando que a vida é passageira,
E que em cada despedida há um novo suspiro.