Porto meu

Nadei, remei,

Naveguei

Num mar sem cor

Sem marolas.

E quando um porto

Avistei

Pressionei as pernas

Feitas molas

E pro porto rumei.

O farol era a pilhas

E falhou.

A torre era de barro

Quebrou.

Sem um porto fiquei.

Naveguei, remei,

Nadei

E numa luz eu te vi.

Era de energia e de cores

De perfume e sabores.

Neste porto vivi.

Altevir Esteves
Enviado por Altevir Esteves em 28/02/2023
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