ERVA DA PAZ

Sou como a elegância do vento

Que maquilha as tardes de calor

A voz que soluça no tormento

E exalta as tonalidades do amor.

Sou a paz na voz do homem aflito

A quimera que o deixa sossegado

As saídas em torno do labirinto

Que atiçam a fé do encarcerado.

Sou o sorriso no batom da solidão

A paisagem esvaziada no olhar

A esperança amarrada na imensidão

Em terra hostil, sôfrega de sonhar.

Sou a poesia da luz que se refaz

Que renasce em cada mundo, cada céu

Cada astro, em cada luar, do breu

Em cada chamado, qual erva da paz.

LADISLAU KOSTA
Enviado por LADISLAU KOSTA em 06/01/2023
Código do texto: T7687963
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