Irmã Dulce
Em Salvador morou uma Santa
Ela não era uma santa de barro
Seu coração palpitava pelos favelados,
velhinhos e crianças abandonadas
Irmã Dulce, Santa da Era de Aquárius
que veio ao mundo semear a paz
Pequenina rosa que perfumava amor
Sua matéria ela abandonou
Mas seu espírito é imortal
Irmã Dulce, nas minhas orações.
Eu lhe peço partículas de luz
Pois, sei que a Bahia jamais vai te esquecer
O jardim que você semeou, uma dia será uma floresta
Com tantas rosas perfumadas que o mundo será uma festa
Os meninos que viviam nas ruas
Vão cantar a semente do amor
Vão mostrar para o mundo
o doce fruto das arvores que a santa freira semeou!
Salvador, março de 1997