NATAL ESPERANÇA

 

Em cada porta, uma fechadura diferente.

Que figura, manter a obscuridade crua,

fora das salas escuras.

 

Em cada janela um olhar latente.

Procurando trazer algo quente,

Que aqueça as bochechas daquela gente.

 

Bolinhas de isopor, bolinhas de ouro.

Quem se arrisca a dizer qual é o melhor tesouro.

De quem aos poucos enfeita um pedaço de galho.

Talho a talho até ficar o entalho

da imagem imaginada na possibilidade que valha alegria.

 

Nos corações a mesma certeza,

Independente da falta ou riqueza.

Acender a vela da esperança.

 

Para que numa noite fria se aqueça

E então rompe a beleza

Do trazer sentido para a vida.