Num ponto do firmamento tento,
Fixar e navegar até a última estrela,
Que se distancia pelo tempo,
Que esta divina esfera brilha,
Até refletir nos olhos da menina.

 

Em seus devaneios tantos,
Com o vento da madrugada a aliviar seus prantos,
Suspira pelos prantos caídos,
Nas mágoas dos tempos idos.

Fixam à luz desta esfera,
Que ilumina meus olhos,
Dominam o coração desta bela,
Que leva em mente e retrata na face seus enlaces.

Uma luz,
Que cobre pela metade o rosto dos gostos,
De estar e ficar a viajar,
Até a mais longínqua lembrança,
Na profundeza da madrugada.

 

Antonio C Almeida