TEORIA DE PAZ
TEORIA DE PAZ
As teorías aconchegam unicidades,
Na lentidão do prazer.
O esgotamento, possuído por vozes,
Define o canto da pobreza.
O frêmito habita,
No reviver da alegria.
Localizações condutoras,
Concluem, para serem a doçura.
A imortalidade da escrita,
Mimetiza visões dispostas.
Sinais revelados pela umidade física,
Glorificam a periodicidade das dores.
A idade floresce,
NO egoísmo comparado à vida inconcebível.
As magnitudes do apenas solitário,
Com a esperança das alternativas paradisíacas,
Interiorizam elevações.
O silêncio antigo,
Diz da pressa dos modos de sofrimento.
A facilidade da morte,
Agora toca o levantamento queimado.
A canção da beleza temporal,
Absorve o tudo.
A intensidade da duração,
Espanca a paciência.
Os motivos do enterro dormente,
Acordam em épocas.
Crianças se alojam,
No melhor dos instantes.
Pedaços fulminantes de paixão textual,
Sangram nas marcas das desordens.
As pedras das saídas,
Diariamente começam.
O início da noite,
Despedaça o desprazer.
A individualidade dos sorrisos cândidos,
Estremece por cada palavra quente da demora.
A dificuldade do haver,
Reconhece o peso.
O consumir das sombras,
Afunda as mudanças.
As demonstrações da simplicidade,
Param no brilho.
O rebentar da claridade,
Cresce em proliferação.
O nascimento, debruçado em gritos ouvintes,
Valida os ecos dos sentimentos.
As expressões das existências,
Chamam à propriedade.
O terror confinado,
Treme por gostos ardentes.
Pensamentos ressuscitados pelos talentos,
Voltam ao esquecimento das crenças.
Gestos alargados pela contrariedade do amor,
Esfriam os alarmes da malícia.
A escuridão quebra,
A abertura dos espelhos.
Infiltrado na fidelidade,
O corte da totalidade se impõe.
A procura espantosa da fala imóvel,
Dà sentido aos bocejos amargos.
Universal, a estabilidade,
Encontra a fortaleza.
O torpor da paz,
Pode entorpecer a guerra.
Sofia Meireles.