UMA ALEGORIA

 

Escassas folhas secas repousam no solo frio...
de vermelho púrpura tingiu o poente o horizonte,
serena comunhão com o divino, frio arrepio,
a lua cheia virá, antes que outro astro desponte.

 

Momentos em que fantasias caem do céu noturno,
embrigando-me com fábulas sobre seres celestes,
a noite eleva-se com brilho, em seu fugaz turno    
entre as cortinas, ventos que sopram do leste.

 

O orvalho cobre as flores na madrugada...
fica às cobertas o calor de um amor crescente
ao meu favorito poema digo o quanto sou amada,
meus versos revelam um sentimento ardente.

 

O vinho quente da noite deixou-me sonolenta...
dancei serena, ouvindo a voz do outono,
devaneios entorpecem, de poesia estou sedenta,
aurora leva o canto, que embalava meu sono.                                

 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 28/04/2022
Reeditado em 22/04/2024
Código do texto: T7505247
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