NOSSOS DIAS ATUAIS
Quando os sonhos se acabam
A alegria da vida pena
Quando a chuva é forte
As rosas são serenas
Morrem como pássaros
Caídos pelo chão gelado
Apenas são carcaças
Dos corpos danificados
Então a vida se esvai
Como plumas ao vento
Aí descobrimos triste
Que há chegado o tempo
Para o fôlego para tudo
Nada mais faremos ativos
Pois a morte é a fera
Que nos dilacera vivos
Mas para cada dia uma noite
Para cada noite um dia
Então vamos viver sem açoite
E se possível, com alegria!