A história do homo sapiens.

Tenho uma história genética muito longe do fim, como se efetivou a minha replicação, sei de onde venho, qual será o meu fim, vinte e quatro milhões de anos, quando ainda era um prossímio.

Vivia no meio da floresta preso em galhos de árvores, a evolução das espécies, na tipificação chimpanzé, quando desci a savana ao meio do novo habitat.

Objetivo comer carne pobre, resto de animais mortos, por tigres, leões e hienas, tive que levantar a cabeça para enxergar os animais devoradores, quando aconteceu uma nova morfologia.

Fenômeno do bipedalismo, possibilitou o nascimento da cognição.

Sete milhões de anos já era um proto- hominídeo, tinha o rosto de gente, todavia, corpo de um chimpanzé, sete milhões de anos a separação na continuidade dos prossímios e por outro lado, o nascimento sapiens, em suas diversas fases evolutivas. Deste modo, já era um hominídeo.

Tão somente por volta de dois milhões de anos, a história do homo sapiens, quando surgiram diversos hominídeos, possivelmente a comprovação de onze tipificações, inventando a história, entre os sobreviventes algumas variações.

Portanto, neste instante fui na Europa Neanderthal, na Ásia apenas erectus, na África o homo sapiens, mais de 23 milhões de anos, fui completamente instinto, surgiu a minha linguagem apenas 50 mil anos atrás quando consegui falar, o som como formulação para criação da linguagem 500 mil anos atrás.

Com efeito, a historia como descrevo, a minha evolução genética a historicidade do DNA mitocondrial, o homem só conseguiu falar pelo fato que tinha ciúmes da fêmea, desejava saber através da fala se a mulher transava com outros homens, a história da sexologia.

Na verdade com a criação do alfabeto, comecei a pensar, obra dos povos fenícios, com a construção da linguagem, o nascimento das ideologias, hoje o homo imagina que existe alma, paraíso e Deus, quando tudo termina com a morte, sendo que nada tem sentido, a não ser a vontade que o homem tem de ser, sendo o que somos a vontade de vencer.

Edjar Dias de Vasconcelos.