PAZ

Decretos aqui, decretos acolá

Vagarosamente vamos nos adaptando

Aquela realidade de estar aqui e lá

No remoto e presencial trabalhando

 

Alunos que se acostumaram a ficar em casa

Não podem mais viver a fantasia

Têm que marcar presença se não defasa

O pouco que aprenderam na pandemia

 

A burocracia comeu solta entre os docentes

Pensavam que o mundo jamais voltaria ao normal

Era tanto papel que se sentiam incompetentes

Que ao invés de ensinar, preenchiam somente coisa banal

 

Agora, dia 3 de novembro, sairão das sombras

Aqueles cujos rostos ficaram escondidos

Porém, isto para muitos ainda assombra

Enfrentar o monstro que a muitos levou sem ruído

 

Quanto a mim:

Nunca desejei que um ano passasse mais depressa

Voasse de encontro a 2022 e deixasse tudo para trás

Viesse as férias tão merecidas e que se apressa

A trazer-nos o que nos foi roubado: a tão sonhada PAZ!

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 27/10/2021
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