FLORES

Nos olhos poeirentos das montanhas da melancolia

revelam-se a mim mesmo, solidão trajando tristeza, invasão da alma

diminui e multiplica como a sorte da flor, que desabrocha no desamor vulcão adormecido esquecido num desfiladeiro de fogo e flor.

Amar é um vão do coração, que tem saudades de aproveitar as folhas verdes, caídas numa pequena reunião do solo, no bosque das minhas frases imperfeitas.

Mas: num cantinho obscuro, sujo, bagunçado.

Esqueço de esquecer e beijo flores e folhas que só

existem por você.

SAILE LIMA
Enviado por SAILE LIMA em 07/08/2021
Reeditado em 09/08/2021
Código do texto: T7315434
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