FLORES
Nos olhos poeirentos das montanhas da melancolia
revelam-se a mim mesmo, solidão trajando tristeza, invasão da alma
diminui e multiplica como a sorte da flor, que desabrocha no desamor vulcão adormecido esquecido num desfiladeiro de fogo e flor.
Amar é um vão do coração, que tem saudades de aproveitar as folhas verdes, caídas numa pequena reunião do solo, no bosque das minhas frases imperfeitas.
Mas: num cantinho obscuro, sujo, bagunçado.
Esqueço de esquecer e beijo flores e folhas que só
existem por você.