O paralelepípedo que fazia tropeçar
Só um colo
Para acalmar os terremotos
Ninar as inquietações
Escutar o coração
Fazer os cabelos
Descansarem
E escutar os pés
Só o colo
Faz acolhida
De tantas coisas partidas
Velhas e não esquecidas
Virando uma árvore de nós
Só um colo para beijar os olhos
E ter um sono bom
O que não resolve neste caos em ordem
Foi desatado neste cafuné
Tem coisas que é do colo
Só ele contorce o corpo
De todos majestosos
Com ou sem nação.