A DOR DA ALMA

EM CONTOS POÉTICOS E DEDICATÓRIAS , FORAM CRIADOS E EM LINHAS REPASSADOS,

AMORES QUE PARECIAM DESTINADOS, PASSARAM A SER RENEGADOS, DOADOS , MARCADOS FEITO RÓTULOS EM PEDIDOS CONTIDOS,

BUSCA DE CARINHO RABISCADO ENTRE AS LETRAS E SUAS DEDICATÓRIAS,

O FRIO TOLERADO E AQUECIDO EM UM MANTO COMPARTILHADO,

NA FOME , SACIADO NO BANQUETE DO PRATO ALHEIO, CEDIDO, RESTOU A SOBRA DO CENTEIO,

O CONSOLO NÃO CHEGOU , ERAS FORTE E AO SEU LADO PARTILHAVA SEU MOMENTO FRÁGIL E MORTAL,

SANGRAVA RENDIDA NO PRÓPRIO LEITO,

O SUOR DA CAMA MISTURADO AS LÁGRIMAS DA DOR,

AS MALÍCIAS E CARÍCIAS, SERÃO LEMBRADAS ASSIM COMO OS LÁBIOS QUE BRINCAVAM E ROÇAVAM,

NA BUSCA DE ACERTAR AO SE DOAR , TRANCOU SE, PERDIDA NOS SENTIDOS,

EM CONTA GOTAS FINDOU, RASGANDO, CORTANDO O PEITO, FEITO ROCHA EM CANAIS RENAIS,

ESCORREU POR ENTRE OS DEDOS TODO O PRANTO,

AS ÁGUAS SUFOCADAS NA GARGANTA AOS POUCOS SECAVAM, EM PEQUENOS GOLES DE UMA TAÇA,

A ANGUSTIA ASSIM SE FOI,

PARTIU, FEITO PARTO EM VENTRE , SEM ANESTESIA, RENDIDA NAS CONTRAÇÕES E ORAÇÕES,

A DOR DA ALMA, O ABRIGO DO CÉU SERÁ SEU PRÓPRIO AMIGO,

O SONO NÃO SERÁ MAIS O MESMO , A ALMA VAZIA, A DOR CONSUMINDO O PAPEL, TER CALMA, AGUARDAR, VAI PASSAR.

Adna Matos Macedo
Enviado por Adna Matos Macedo em 15/01/2021
Reeditado em 21/01/2021
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