A alegrar
Façamos poesias, precisamos delas
Este mundo está indiferente, seco
Vil, egoísta, frio
Dilate o coração, a alma
Sorria – ainda existem flores
Estrelas, há ruas com jardins
As crianças a brincar
Nas manhãs ouça o gorjear dos pássaros
Eles são felizes, desprendidos
Admire o fim da tarde – ao despedir-se
Quando se vai – esplendidamente
Ah! Que mísero poeta este...
... A querer alegrar o mundo.