Calmamente
Estava à janela - vi, o céu estava nublado
Uma tarde – e senti no rosto um ar frio
O vento a agitar as plantas, as folhas
Eu, à janela, me encantando com o céu escuro, cinzento
Naquele tempo nublado
Rua em silêncio, deserta
As árvores, as calçadas ali, imóveis
O coração sentia a partida daquela tarde
Tarde a se desfazer, se despedir
Calmamente.