Companheira
Quero sempre tê-la
no azul mais azul do céu.
Na sublime carência da onda
que busca a praia ao abraço final.
Quero tê-la sempre,
naquele véu de chuva mansa,
quase garoa,
que beija a terra
numa carícia extremamente celestial.
Quero sempre tê-la
nas belas manhãs de abril,
nos raios dourados do sol
que faz um suave bronzeado,
colorindo as calçadas em arabescos.
Quero tê-la sempre
pelas noites em lua;
faça-te sempre majestosa e nua
para que eu possa colher,
saborear todo teu mel,
transferindo-te em formas prosaicas
a brancura do papel.
Quero, preciso tê-la sempre
naqueles fins de tardes
após as manhãs, antes das noites,
para rolar contigo nas saudades.
Quero-te nas coisas puras e belas,
em meu dia a dia.
Preciso fazer de ti um todo
que inebria e automatiza minha vida.
Quero que sejamos inseparáveis,
minha eterna e doce poesia.
Quero sempre tê-la
no azul mais azul do céu.
Na sublime carência da onda
que busca a praia ao abraço final.
Quero tê-la sempre,
naquele véu de chuva mansa,
quase garoa,
que beija a terra
numa carícia extremamente celestial.
Quero sempre tê-la
nas belas manhãs de abril,
nos raios dourados do sol
que faz um suave bronzeado,
colorindo as calçadas em arabescos.
Quero tê-la sempre
pelas noites em lua;
faça-te sempre majestosa e nua
para que eu possa colher,
saborear todo teu mel,
transferindo-te em formas prosaicas
a brancura do papel.
Quero, preciso tê-la sempre
naqueles fins de tardes
após as manhãs, antes das noites,
para rolar contigo nas saudades.
Quero-te nas coisas puras e belas,
em meu dia a dia.
Preciso fazer de ti um todo
que inebria e automatiza minha vida.
Quero que sejamos inseparáveis,
minha eterna e doce poesia.