Letras no papel.
Às vezes é preciso por necessidade do meu eu, da minha alma, do meu ser.
Deixar fruir, extravasar minha mente, minhas ideias, meus pensamentos e sentimentos...
As vezes são em vão, as vezes necessário.
As vezes pelo simples fato do meu eu...
Outras pela ansiedade dos sentimentos contidos...
As vezes preciso abrir as comportas do meu eu, do meu ser...
Tirar as tampas da memória para me esvaziar de mim...
Deixar fluir, semear ideias mesmo que não compreendido...
E assim me sinto em paz comigo mesmo outra vez...
As vezes é preciso para que os pensamentos não se fundam...
Para que eu não me torne insano ou em chamas...
E assim despejo letras no papel, seja como folhas ao vento...
Como erva daninha, ou pingos da chuva, mas é preciso derramar sem manchar o rotulo...
Sem quebrar o frasco da minha essência e existência.