Poema de minha autoria publicado na Antologia Poetas pela Paz da Editora Pragmatha.
A quimera da guerra
Que destino, um dia,
O soldado tivera,
Enquanto podia, ria
E da própria miséria;
Despia-se, assim, numa
Só vez desta pilhéria,
Sendo tão torto, ruma
À sua mesma quimera?
Isso não sabe, mas
Os senhores da guerra
Sabem prosódia demais;
Nela a vida emperra,
E resta a mixórdia,
Um som que se aferra
À luta vexatória.
Quisera, acaso, a guerra?
Mauricio Duarte
A quimera da guerra
Que destino, um dia,
O soldado tivera,
Enquanto podia, ria
E da própria miséria;
Despia-se, assim, numa
Só vez desta pilhéria,
Sendo tão torto, ruma
À sua mesma quimera?
Isso não sabe, mas
Os senhores da guerra
Sabem prosódia demais;
Nela a vida emperra,
E resta a mixórdia,
Um som que se aferra
À luta vexatória.
Quisera, acaso, a guerra?
Mauricio Duarte