Uvas e trigo... Pão e abrigo... O bem se farta de amigos...
Nuvens se formam no céu azul
O sol se esconde, entre elas.
A noite chega, trazendo o frio...
Uns sentem, outros dizem que não,
mas nos corações dos viventes
há sede de satisfação...
"Onde vai, como te apartas,
e que sozinho que estou,
ó meu castelo de cartas,
quem foi que te derrubou?"
E nos cantares da vida
Sentimentos brotam aos montões
trazendo espinhos aos corações
Não adianta mentir pra si mesmo
Pois só você sabe o que estas a sentir
E o que sinto agora é vontade de dormir
Dormir como um anjo
De consciência tranquila
Pois faço dos meus plantios
Plantios de mãos estendidas
Então de amizades sinceras
vou cercando a minha vida
sinceridade e alegria
plantios de margaridas
Pérolas singelas e preciosas
que semeio em minha lida
campos de trigo e de milho
pra nunca faltar o pão que sacia