A gruta
A pedra forte
Com seu brilho
Amedronta por derreter
O convencional
Enxerga com as mãos
E os olhos falam
Sobre o medo
Só ele tem o estômago
Grande
Sempre querendo abocanhar
Os pés não andam
O ouvido pede para calar
Mas quando por descuido
O feixo de luz
Tocou a ponta das mãos
Que descoberta
Virou um salão
Dançante
Os pés não doíam
E reconheceu ali
Todas as pedras do
Caminho