HÁ DAQUELA ÁGUA SOBRE ELA ...

Ela corre no silêncio estrondoso do mundo? Corre? É preciso bela moça!

Deixai que o vento penteie seus cabelos

Quando depressa vai ao outro, não penteie-se a si mesma!

As tuas vestes devem ser mais belas que as dos lírios.

Não falamos aqui de pesados brocados de ouro.

É sobre aquela beleza de carne, daqueles criados em plena humanidade no jardim.

Mas o jardim secou; secou mas não é seco, nunca foi, já não é mais.

Há água sobre ele. Há daquela água sobre ele. Há daquela água sobre a terra fértil.

Há daquela água sobre ela ... Moça ...

Aquela bandeira, coisas que não são tuas

Em evidência em ti que corre em meio à guerra ...

Deixa tudo; seja.

Só nunca deixe de correr; correr em meio à guerra a fim de instaurar aquela Paz!

Antonio Vicente de Almeida Jr.
Enviado por Hugo Morais (josé urias) em 14/05/2019
Reeditado em 14/05/2019
Código do texto: T6646993
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.