Soneto para um Arco-íris

Jóia rara de Pandora que vém,

no crepúsculo da chuva que cai.

Neón de água e sol que me faz bem,

também sei que não demora , se vai.

Quantos milênios,e esta arte tú pintas!

e não sentes a velhice , nem mágoa !

Qual a fonte em que tú bebes a água ?

em que paleta ministras as tintas ?

Quem me dera findasse numa ilha !

se caminhasse eu, por essa trilha

sobre esse imenso arco multicor .

Onde no final houvesse uma Bilha

não com ouro e prata,que o homem pilha,

mas co´a essência do mais puro amor !

SBC-SP.

03/03/2003

José Alberto Lopes
Enviado por José Alberto Lopes em 28/10/2005
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