Soneto para um Arco-íris
Jóia rara de Pandora que vém,
no crepúsculo da chuva que cai.
Neón de água e sol que me faz bem,
também sei que não demora , se vai.
Quantos milênios,e esta arte tú pintas!
e não sentes a velhice , nem mágoa !
Qual a fonte em que tú bebes a água ?
em que paleta ministras as tintas ?
Quem me dera findasse numa ilha !
se caminhasse eu, por essa trilha
sobre esse imenso arco multicor .
Onde no final houvesse uma Bilha
não com ouro e prata,que o homem pilha,
mas co´a essência do mais puro amor !
SBC-SP.
03/03/2003