A Regra simples.
Se a gente fosse olhar direito
O que podia ser tão simples
Complicado, carregado de defeitos
Pode ser que sem querer
a gente compre
O que há muito
Deus já tinha dado
Parece
Que olhando do Céu
Esse pedaço esquecido
O tempo do verbo
Ficou no passado
E por menos que se divida
No final da tarde
É madrugada
Nada mais
Além de espaço
O vácuo Indescritível
Um sinal de igualdade
Um papel amassado
À esquerda o passado
Do lado direito o moderno
Qual se fosse o resultado
de tudo que a vida trouxe
Mas por menos que a gente divida
O produto final é nada
Na mente da gente
Um inferno e um Céu
Um tempo presente
Eternamente passageiro
Transitório
Inclusive o mundo inteiro
Até mesmo o papel
e a conta que estava errada
Na regra de três
Muito simples
A linha torta
Três retas
O passado retratado
Era quadrado
Fica sempre mais difícil
Quando o simples, complicado
Colocando distante o bem perto
Escrevendo o errado
Por seus próprios méritos
O tempo presente
No momento seguinte
Pretérito.
Edson Ricardo Paiva.