Saborear
Da paz que experimentas, saboreio também
Da que não se inventa e que não se fica sem
A qual tem cor e cheiro, paz que se quer bem
A que nos traz a calma, nos deixa sempre zen...
Vem, comunga comigo esse instante; desenha
Com a pena o ponto, o pingo, o canto, a lenha
Esquenta cada canto desse poema, e reinventa
O jeito de escrever verso, nessa hora que lenta...
Passa na manhã de segunda, de frio, de chuva
Me aquece, traz o cachecol, blusa de lã e luva
É o inverno visitando o sul outra vez; foi junho
É julho, colore mais uma vez com teu rascunho.