Flores Brancas
Trazendo paz, pingos de esperança por sobre as folhas
Que se abrem, agradecendo ao céu, feito uma criança
Diante da ingenuidade, das poucas ou tantas escolhas
Vai sorrindo alto, ir e vir, de uma improvisada balança
São flores brancas clareando a sala, e o olhar noturno
Brilho que não vem das lágrimas, regando os sonhos
E por entre os espaços das palavras, o poema taciturno
Alçando verbos livres, e voam alto, enquanto componho
Atravessam os ares, acalmando o vento, daqui e de lá
Deixando essa esperança fincada na terra e nessa flor
Nasce o amor, que esperava na janela, é pra agora, já
Perfumando de leve os versos, pede pro coração compor...