Os Sons

Os sons pela casa

Os sons estrondosos

Os sons vazios

A sala vazia

A mobília empoerada

A casa caindo ao chão

O chão podre

O que derrama do copo é o excesso

Excesso de desejos desejáveis

É como se o som fosse demais

E quando o vento frio no quente passa não alivia a alma

E penso ainda "há alma"

Há alma vazia ainda

O bom de um lado é a alma ser preenchida

E tenho uma certeza

Quero que minha alma brilhe de amor

Quero que minha alma seja clara e límpida

E sons começam novamente estrondosos

Desfazendo meu momento de luz

E a fé escorrega das minhas mãos

Mas ainda quero que minha alma seja um céu

Quero que seja claro como o dia

E brilhante como a noite

Que a escuridão não seja sinónimo de tristeza

Mas que seja sinónimo de descanso

Quero que minha poesia seja feliz e tocante

Mas o som ainda é estrondoso

E isso me tira a paz mas não leva minha alma

Pois minha alma é de criança ainda tem muito tempo e muito para aprender

Minha alma ainda é um broto

Com belas flores em seu interior.

Simplício
Enviado por Simplício em 05/05/2018
Código do texto: T6327651
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