Serena

Nossos ossos não pesam como nossa alma;

Porém, o bom filho mantém a postura, mesmo com o sórdido;

Doa a quem doer, não faça de ti opróbrio;

Ouça e deixe que morra com a calma.

Olhaste e não percebeste que elevam tua glória;

O problema é de quem perdeu a chance;

Quem sabe não chorem tua vitória;

Ou façam de tua vida romance?

Ai que horror seria se todos fossem ao nosso favor!

Deixe que façam de tuas palavras pudor;

Se nada der certo, bye bye, monâmour;

Continue a feira, e absorva com bom-humor.

A singularidade da serenidade é plena;

Mantém firme a alma grande e a pequena;

Cura a mazela da falta de prenda;

E mantém viva a doce Serena.