UMA SÓ PORTA E JANELA

UMA SÓ PORTA E JANELA

Finda o dia cai a noite

O frio é como açoite

O sono cai de mansinho,

Leve, leve, qual arminho.

E na casinha singela

De uma só porta e janela

Dorme humilde criatura

Alma simples, alma pura

Não tem ambições maiores

Seus desejos superiores

São os dons espirituais

Ter saúde e nada mais !

Aquele que por ali caminha

Tem pousada na casinha

É pobre, e cheia de graça

Acolhe quem ali passa.

Reparte o pão que tem

Nada cobra a ninguém

Faz caridade sem fim

Quisera eu, ser assim.

São Paulo, 15/10/2004

Armando A. C. Garcia

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Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 28/08/2007
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