Manhãs
O troar dos canhões internos
ouvidos dóceis ensurdece
No jardim suspenso dos sonhos
um botão de rosa branca amanhece
ramos de alecrim bailam ao sabor da brisa
O bem-te-vi dá o tom no alpendre da janela
A manhã diáfana boceja um pouco de paz.
Benvinda Palma