A Ciência da Gratidão
Não vem da cabeça,
Ainda que desejasse ser escravo da razão,
Mas nasce tenro e pudico no velho coração.
Talvez incompatível, mas nunca indevido,
Talvez ante a justiça da objetividade,
Seja um grande criminoso da subjetividade.
No mérito do método, o delito de ainda assim ser,
Ser não porque é rebelião, mas porque é ego,
É impulso de vontade, que só existe na motivação,
Tudo há que ter vida, as letras não podem ser mortas,
O conhecimento não pode ser despojado de vivência,
A objetividade é que está a serviço da subjetividade,
E não ao contrário,
O método é o servo e não o senhor,
Para ser humanista não se faz necessário desumanizar.
E então o que está oculto se revela,
É o pensamento que se abriga no coração,
E ao criar sentimento se expressa,
Na delicadeza do sopro que se faz voz,
E produz : muito obrigado!