A PAZ NASCE NA PRAÇA
Para ali todos voltaremos
A buscar a paz que se plantou
Desde pequenino, desde que nascemos,
Ali levados por mamãe, papai, vovó e vovô.
Com mãos e pés pela terra brincamos
E, inocentemente, as flores
Não só arrancamos e esmagamos... cheiramos,
Iniciando gestos futuros de amores.
Gramas, árvores e bancos.
Pedras que, juntinhas, caminhos formam.
Os bem-te-vis, canários, sabiás... encantos!
Pipoca, sorvete, quebra-queixo... a todos chamam.
E ao sair dali, aos poucos nos esticando, pelo mundo rodando,
Nos vendo adultos, cabelo de branco pintando,
Sentindo esvair a paz ali nascida
Voltamos, sentindo a missão cumprida,
Sentamos num banquinho,
Braços dados, vovó e vovô,
Olhamos brincando o netinho
Alegremente no sobe-e-desce do ioiô
Olhinhos nos olhinhos, segurando a mão,
Numa confidência de amores,
A lembrarmo-nos crianças naquele chão
A esmagar, cheirar e entregar aquelas flores.
Para ali todos voltaremos
A buscar a paz que se plantou
Desde pequenino, desde que nascemos,
Ali levados por mamãe, papai, vovó e vovô.
Com mãos e pés pela terra brincamos
E, inocentemente, as flores
Não só arrancamos e esmagamos... cheiramos,
Iniciando gestos futuros de amores.
Gramas, árvores e bancos.
Pedras que, juntinhas, caminhos formam.
Os bem-te-vis, canários, sabiás... encantos!
Pipoca, sorvete, quebra-queixo... a todos chamam.
E ao sair dali, aos poucos nos esticando, pelo mundo rodando,
Nos vendo adultos, cabelo de branco pintando,
Sentindo esvair a paz ali nascida
Voltamos, sentindo a missão cumprida,
Sentamos num banquinho,
Braços dados, vovó e vovô,
Olhamos brincando o netinho
Alegremente no sobe-e-desce do ioiô
Olhinhos nos olhinhos, segurando a mão,
Numa confidência de amores,
A lembrarmo-nos crianças naquele chão
A esmagar, cheirar e entregar aquelas flores.