Paz de um aprendiz

Hoje o silêncio externo é quase uma constante,

Ruídos que encarceravam minha paz agora jaz.

Retirei-me sem demora, sem verificar as horas,

O que se fazia urgente era exterminar meus ais.

Fui sem olhar para trás, dos entulhos e barulhos,

Meio sem rumo, atirando-me no meio do escuro,

Consciente da travessia num túnel frio e obscuro,

Que, posteriormente, devolveria minha doce paz.

Não ansiando muito deste mundo e seus absurdos,

Breves e desconectados de tudo onde brota a paz.

Dilacerando-nos por dentro, dando-nos sofrimento,

Tirando-nos o alento, contentamento, até nosso ar.

E nesta grande transição, opções, recriação de mim,

Liberto-me do passado, perdoo meus atos opacos...

Levando no peito o amor e zelo dos “caros” pra mim,

Sigo com fé radiante e a paz de um eterno aprendiz!