21 de Março
Eu sinto
No meu natalício
Brotar da poesia
Um poema bendito
Que me conduz pela mão.
Ele me destina o horizonte
Qual sublime premonição
Que sublima
Do mundo
O que eu gravito
E expurga
De cada dia
O desperdício.
E numa tardia predestinação
Me fala do que posso sonhar
Antes que o meu Sol desponte.