QUEM
Quem passar pelo meu caminho
E tocar a campainha
Da minha casa esquecida,
Que o faça de boa vontade.
Se não for assim, prossiga,
Tenho o bastante nessa vida
Que me proteja e me guarde.
Já nem falo de saudade,
Pois ela é pedra que bate
No muro, e ricocheteia
Atingindo a minha face.
Se não há reciprocidade,
Passe de olhos bem fechados,
Me esqueça, por piedade.