PAZ
Que despenca dos vales
No raiar de um novo dia.
Na gota de orvalho
Brilhando o amanhecer
Paz é seu suspiro,
Leve e inocente, no sono
leveza de uma folha de outono.
Na delicadeza de uma nuvem.
Poema é paz e serenidade
dentro do peito a pulsar
Um jato de vida a esperar...
De flor e cores do nácar.
Lua no céu, de uma lembrança,
de quem nunca viveu.
Paz dos cristais no silêncio
E eu a contemplar!
Marinês Bonacina