PAZ

Que despenca dos vales

No raiar de um novo dia.

Na gota de orvalho

Brilhando o amanhecer

Paz é seu suspiro,

Leve e inocente, no sono

leveza de uma folha de outono.

Na delicadeza de uma nuvem.

Poema é paz e serenidade

dentro do peito a pulsar

Um jato de vida a esperar...

De flor e cores do nácar.

Lua no céu, de uma lembrança,

de quem nunca viveu.

Paz dos cristais no silêncio

E eu a contemplar!

Marinês Bonacina

Marinês Bonacina
Enviado por Marinês Bonacina em 08/10/2016
Código do texto: T5785132
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