Tarde morna
Em meu semblante há encanto
Minha alma dança e se balança
Meu sorriso não se contém
Estou leve, plena feito criança.
Vejo uma tarde aquecida.
Vejo verde, vejo vida.
Flores, animais e moradias esquecidas.
Vejo vida seca a renascer,
Esperando apenas a chuva descer.
Um cajueiro com frutos sedutores implorando por mordidas.
Árvores frondosas, generosas ofertando abrigo.
E assim vou percebendo a felicidade nas mais variadas nuances.