Segundo poema da série de três, para a qual fui convidada por Cle:
No Silêncio do Vazio
Paz...
Deixo-me flutuar
No silêncio do vazio,
Onde me expando,
E não me espanto.
No vazio,
Flutuam os silêncios,
As respostas
Em conchas fechadas
Passando por mim.
Paz...
O vazio me preenche,
Somos um.
Minha alma se estica
E no vazio, se acomoda,
Sem esbarrar em arestas.
No vazio,
A paz...
A não-necessidade de ser
Ou de achar,
Ou de responder!