Segundo poema da série de três, para a qual fui convidada por Cle:



No Silêncio do Vazio

Paz...
Deixo-me flutuar
No silêncio do vazio,
Onde me expando,
E não me espanto.

No vazio,
Flutuam os silêncios,
As respostas
Em conchas fechadas
Passando por mim.

Paz...
O vazio me preenche,
Somos um.
Minha alma se estica
E no vazio, se acomoda,
Sem esbarrar em arestas.

No vazio,
A paz...
A não-necessidade de ser
Ou de achar,
Ou de responder!



Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 08/07/2016
Código do texto: T5691262
Classificação de conteúdo: seguro