UM POETA NATO UMA SERENATA



A lua canta, em lamento  sente-se encantada
As sobras do amanhecer, que vem cobrindo
Sobre uma nuvem um manto, um raio de luz
Com claridades, iluminando,  embalam as noites

Um diamante transformando, em valsas  celestiais
Um espelho  de cristal ,do amor faíscas ,saem
Com lucidez, altiva vai  deliberadamente, cheia
Contagiando, as noites dos amantes, febris imortais

Uma  serenata, em chuva uma festa, explorando mundos
Cristais, de prata  cintilante solene, uma essência rica
Canta uma, partitura, de raios para, os querubins,
Celestiais, dos deuses  angelicais dos céus azuis.

Refulgente, sente nítida  uma emoção, das notas
Numa  noite, quê encanta com raios, se espalham
O alvorecer. Um manto esconde cativante
Altiva-se sente formosa, e jorram centelhas de raios.

Nas madrugadas á fora, lúcida sinuosa e amante
Canta, consolando  as noites,  melodia  e se despede
No firmamento, formosa deixando-se encobrir
Em nuvens,  sentindo-se  sujeita, a não ficar  mais

Abençoada, se exalta e tem vontade  livre
De ficar mais um instante, até  amanhecer.
Distinta, em exuberante e cheia, como arte lírica
Do criador, rico de sabedoria, um poeta  nato...



Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 15/07/2007
Reeditado em 27/07/2007
Código do texto: T566488